Pelos menos dois vereadores reclamaram ontem do fato de boa parte da imprensa não ter ido à sessão. Os vereadores José Mota(PMDB) e Ivanes Lacerda(PSDB) fizeram observações com relação ao papel da imprensa.
Para José Mota é essencial que seja noticiado os acontecimentos da Casa Juvenal Lúcio de Sousa, pois isto faz parte da democracia e é garantia do acesso a informação. "Infelizmente, hoje, boa parte da imprensa não cumpre uma ação de subserviência. Muitos fazem um papel ridículo de defesa de quem está no poder, mas boa parte tem compromisso com a informação séria e sem bajulações".
O vereador Ivanes Lacerda, disse ao ocupar a tribuna: "95% da imprensa não cumpre o papel de noticiar os fatos. Muitos estão fazendo de fato, um papel ridículo com a informação".
Durante a sessão da Câmara Municipal de Patos desta terça-feira foi percebida a ausência de grande parte da imprensa patoense que faz a cobertura das sessões todas as terças e quintas-feiras. O único que estava ocupando as cadeiras que foram adotadas como local da imprensa foi o radialista Adilton Dias.
O motivo do boicote tem uma razão. Os antigos assessores da Casa não estão recebendo desde o início do ano. Muitos já comunicaram que de graça não vão trabalhar.
Em reunião, todos, com exceção de alguns, decidiram por unanimidade não comparecer a sessão que foi realizada nesta terça (01), em protesto contra a decisão do presidente da casa vereador Marcos Eduardo (PMDB) que literalmente cortou o pagamento sem um aviso prévio à categoria.
De acordo com Eduardo, a idéia é fazer licitação a qual uma das empresas licitantes, na área da comunicação social, ficaria com a obrigatoriedade de absolver os recursos e distribuí-los de acordo com os radialistas e jornalistas literalmente credenciados pelo Poder Legislativo.
Um dos assessores, o jornalista Adilton Dias disse que o seu pagamento pelo serviço de assessoria a Câmara Municipal estava em dia, mas não sabia responder pelos demais.
Ascom/Câmara de Patos